ProteÃna C Reativa – Como analisar?
Categoria(s): Distúrbios Inflamatórios, Exames laboratoriais, Infectologia
ProteÃna C Reativa – Análise laboratorial
A metodologia amplamente utilizada para a determinação da proteÃna C reativa é a imunonefelometria, que permite a liberação de resultados quantitativos, facilitando a interpretação clÃnica e permitindo o acompanhamento laboratorial de cada caso.
A proteÃna C reativa reflete a extensão do processo inflamatório ou da atividade clÃnica, principalmente em infecções bacterianas (e não virais), reações de hipersensibilidade, isquemia e necrose tecidual. Podem-se encontrar valores discretamente elevados de PCR em obesidade, tabagismo, diabetes, uremia, hipertensão arterial, inatividade fÃsica, uso de anticoncepcionais orais, distúrbios do sono, álcool, fadiga crônica, depressão, envelhecimento, doença periodontal, entre outras situações. É também um marcador de aterosclerose, sendo um preditor de infarto do miocárdio, morte súbita ou acidente vascular encefálico e deve ter papel na patogênese da aterogênese. A PCR também é importante como marcador de ativação endotelial e indutor de lesão vascular relacionada à inflamação, em especial em placas de ateroma. Pode ser utilizada como preditor de coronariopatias (angina e infarto do miocárdio), por acelerar o processo de aterosclerose.
A denominação de PCR hipersensÃvel, ou ultrassensÃvel, diz respeito a métodos que possam detectar valores mais baixos (menor do que o percentil 97,5) do que os limites dos métodos usuais (menor do que percentil 90), ou seja, exames mais sensÃveis, que já identifiquem alterações inflamatórias em pacientes aparentemente saudáveis ou com fatores de risco conhecidos e permitam estimar o risco cardiovascular. Em pacientes com Artrite Reumatóide e lúpus eritematoso sistêmico (LES), a inflamação persistente, demonstrada por dosagens sequenciais de PCR, implica morbidade e mortalidade cardiovascular precoce.
Tags: Artrite reumatóide, Depressão, Diabetes mellitus, Distúrbios do sono, doença periodontal, Envelhecimento, Hipertensão arterial, Obesidade, Uremia
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